As ações preventivas, tanto para a gravidez na adolescência como para as DST devem ser realizadas em vários níveis e sob a responsabilidade de vários atores. Especificamente no caso da gravidez na adolescência que, segundo vários pesquisas, relaciona-se em grande parte dos casos à baixa renda e baixa escolaridade, o papel do Estado é fundamental, tanto em ações globais que propõem o aumento da renda (Governo Federal) como na melhoria da escola, permitindo às adolescentes antever possibilidades reais de profissionalização no futuro (ações municipais através da Secretaria Municipal de Educação).
É também tarefa do município, através de sua Secretaria de Saúde, a criação nas unidades de saúde, de espaços apropriados e acolhedores para os adolescentes que permitam a confidencialidade, tão importante para eles. Será fundamental a presença de profissionais de saúde com disponibilidade afetiva para atenção aos adolescentes e treinados para a aquisição de conhecimentos sobre esse importante período da vida.
Para a prevenção das DST, além das medidas anteriormente citadas, cabe acrescentar a importância da educação sexual. Segundo a OMS e OPS (2000), “a educação sexual integral deve iniciar-se em épocas precoces da vida, deve ser adequada para a idade e o grau de desenvolvimento e deve promover uma atitude preventiva perante a sexualidade”. A OMS e OPS (2000) recomendam ainda a promoção da educação sexual na escola, afirmando que “a educação sexual integral na escola atua como um dos componentes essenciais à construção da saúde sexual ao longo do ciclo vital e, por isso, exige atenção especial”.
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